domingo, 26 de dezembro de 2010


Familia Bravo
Casal mais antigo.
Francisco Rodrigues Bravo
Joaquina Maria de Jesus
Jose Rodrigues da Costa Bravo
Anna Maria Huber
Francisco Rodrigues da Costa Bravo
Maria Rosalia Tinguely
Joaquim Pereira de Faria
Arminda Tinguely Bravo
Elisa Bravo de Faria ( nossa avó )

quarta-feira, 27 de outubro de 2010


Familia Monteiro
Casal mais antigo.
João Henriques Ferreira
Feliciana Maria de S. Jose
João Henriques Monteiro
Maria Casemira de S. Jose
Verissimo Henriques Monteiro
Lepoldina de Souza
Antonio Augusto Henriques Monteiro
Delfina de Jesus Ferreira dos Santos
Elias Dos Santos Monteiro ( meu avo)

sábado, 17 de julho de 2010


Familia Santos
Casal mais antigo.
Antonio Augusto Henriques Monteiro
Delfina de Jesus Ferreira
Elias dos Santos Monteiro ( meu avo)

Familia Araujo
Casal mais antigo.
Celestino Gomes de Araujo n. 1795
Joaquina Henriques Correa
Eugenio Gomes de Araujo Lessa
Clotilde Querubina
João de Araujo Lessa ( meu avo)

Familia Genilloud
Casal mais antigo.
Claude Genilloud n.1753
Marie Mossier
Claude Genilloud n. 1801
Marie Claira Paratte n. 1805
Antonio Augusto Genilloud n 1838
Maria Josephina
João de Araujo Lessa ( meu Avo )
Josephina Bacon Genilloud ( minha Avó )

Familia Lessa
Casal mais antigo.
João Jose Lessa
Maria Luiza Henrriques Correa
Celestino Gomes de Araujo Lessa
Joaquina Henriques Correa
Eugenio Gomes de Araujo Lessa
Clotilde Querubina
João de Araujo Lessa meu avo)

Familia Faria
Casal mais antigo.
Joaquin Pereira de Faria
Arminda Tinguely
Elisa Bravo de Faria ( minha avó )

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Companhia Cooperativa

(004)

O prédio da Companhia Cooperativa, pertencia a Elias dos Santos Monteiro, nosso avô, e devido as obras que estavam sendo realizadas na cidade, estabeleceu ali a Marcenaria Monteiro, para a confecção de moveis e esquadria, tantas foram as obras, realizadas para autoridades e políticos na cidade, que o mesmo foi convidado a participar, da Exposição Nacional de 1908, por ocasião das comemorações, do centenário de abertura dos portos, a todas as nações amigas.
Devido a participação na exposição, a Marcenaria Monteiro foi condecorada com medalha de prata.

A Marcenaria Monteiro, funcionou até os anos setenta.

Voltando do Rio deu continuidade as suas obras, pois muitos eram os pedidos, e a maioria dos moveis , eram feitos com ferramentas de mão, pois não tinham maquinas.

Quando saia da Marcenaria, ele se dedicava a musica, na Banda Euterpe Friburguense, onde tocava vários instrumentos, como flauta, clarinete, etc, tendo sido maestro da mesma, 1911 a 1913.

Aproveitando o seu gosto pela musica, resolveu montar nos salões da Companhia Cooperativa, um clube de danças e bilhar, o Nova Friburgo Eden Club, que funcionou até 1938.

sábado, 1 de maio de 2010

Histórias

(003)
Conforme vimos, para realizar o aterro, da praça e ruas do centro, foi construido um muro de pedras, retiradas no próprio local, para nivelar a saibreira, onde as carroças encostavam, para carregar.

Ainda sobre a pedreira acima, podemos citar, que até os anos quarenta,
foi retirada grande quantidades de pedras, para a construção do casarão centenário, e da Companhia Cooperativa e outras obras, a pedreira foi desativada, e se encontra abandonada.
Seguindo pela nossa rua histórica, ou seja caminho de Cantagalo
,
chegamos a outra, barreira, que terminava, na beira do rio no caminho, que seguia em direção a Cantagalo.
Ali pelos anos, de 1832 a 1857, quando se iniciou, a abertura da rua
Sete de setembro, a primeira rua progetada de Nova Friburgo, e feita a retificação do rio bengalas , entre as pontes do suspiro, e a ponte, Manoel Antônio Neves, proximo da Haga, grande quantidade de terra, foi necessario, para elevar as margens do rio, e aterro, do caminho de cantagalo, e feito a ligação, com a rua Sete de Setembro, dando origem, a rua Santos Dumont, que mais tarde viria a se chamar, Av. Euterpe Friburguense, em homenagem a centenaria banda.
Devido, a grande retirada de terra, da nova saibreira
, foi possivel ter
acesso, ao terreno onde foi construida uma praça, e nela colocado um chafariz, para suprir os moradores, que começaram, a se alojar em volta da praça. Por solicitação do vereador, Antônio José de Sousa, surgindo assim, a Praça Primeiro de Março.
Em 1889, com o advento da Republica, a câmara
mudou o nome da
praça, para Quatorze de Janeiro, nome este que os moradores o ignoraram, e desapareceu.
Na Vilage, por muitos anos, por haver fartura de agua, de um corrego, que nasce no morro, e a proximidade do rio, para escoar as águas de limpesa, funcionou o matadouro municipal.
Em 1882 foi necessario
, a pedido dos moradores, que o mesmo
fosse transferido, para a então loginqua Duas Pedras.
Citamos os dados acima, em nossa rua histórica, porque grande
parte de nossa familia, ou seja Monteiro, Bravo e Faria, que vieram a se alojar nesta praça, ajudando a construir a história de nosso bairro e de nossa rua.
Continuando na Village du Bas
, não podemos afirmar, mas nós
deduzimos, que como os suíços de l ingua alemã foram alojados na Village du Alt, os suíços de língua francesa, da qual fazemos parte ou seja Genilloud, etc, vieram a se alojar ali, motivo pelo qual, nos sentimos, orgulhosos de morar, nesta rua histórica, até os dias de hoje.
Nos anos de 1880 e 1890, grandes obras foram iniciadas em nossa
cidade, havendo nessecidade, de uma grande parte de mão de obra especializada, que vieram através da chegada de familias portuguesas, ao Brasil, dentre elas podemos citar, Monteiro, Faria,
Bravo, Coelho etc. e muitos deles, se estabeleceram, nesta rua e na praça da Vilage, devido a mesma, ficar próximo do Colégio Anchieta. Dentre as obras realizada por estes portugueses, podemos citar, as esquadrias, portas de entrada , e as escadarias internas do Colégio Anchieta.
Foram feitos tambem serviço de lapidaria nas residencias e para construção do novo cemitério, devido a desativação do antigo que ali se localizava.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Foto do centro da cidade com data de 1870.

Foto do centro da cidade, com data de 1870, mais acreditamos,
que a data é de 1837, podemos ver a esquerda o antigo cemitério
onde hoje se localisa o predio da Nibra.


A

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Da chegada

(002)

Quando os suíços aqui chegaram, não as cem familias contratadas, mas mais de 1600 imigrantes, com varios sobrenomes , as cem casa, estavam em fases de acabamento, e eles foram alojados nelas.
A nova vila de Nova Friburgo, situava-se ao longo e a direita do então sinuoso rio bengalas, no caminho de Cantagalo
. Foram construídas
no sul, uma aldeia, com 38 casas, no centro 48 casas e ao norte, outra aldeia com 14 casas.
A primeira aldeia, batizada
pelos suíços de ¨Village du Alt¨ onde foram alojados os Suiços de lingua alemâ, e onde foi por eles, estabelecido a primeira igreja luterana da América do sul, ficava, no atual bairro do paissandu
.
A segunda, chamada por eles, de ¨Village du Bas
¨, localizada ao norte, no caminho de Cantagalo, hoje rua Carlos Éboli
, conservou parte de seu nome, até os nossos dias.
É a nossa Vilage
, que a partir de agora, passamos a comentar
.
O caminho que ligava a vila, a Village du Bas
¨, seguia em direção norte, partindo pela rua Direita, atual lado par da praça Princesa Isabel, depois praça Quinze de Novembro, hoje Praça Presidente Getulio Vargas, nome esse recebido, em 1954 devido a morte do então presidente, indo até onde se localiza hoje, o prédio da loja Maçônica Industria e Caridade, ali chegando, o caminho de Cantagalo, seguia pela direita, ficando conhecida, como rua do areal, devido a grande quantidade de terra retirada, para aterro das partes centrais da vila como praça e ruas. Mais tarde esta rua passou a se chamar Almirante Barroso.

Antes de entrar na rua do areal, foi feito um caminho, em direção
ao rio, e construído a ponte hoje conhecida como ponte sete, por onde passavam as carroças transportando saibro para aterro da Rua General Osório
, este caminho mas tarde, veio a se chamar, Rua Sete de Setembro.
Do lado esquerdo do caminho de Cantagalo
, ou seja da rua do Areal, ficava o cemitério, onde mais tarde foi construído o Prédio da Companhia Cooperativa. No final da rua do Areal existe até hoje, o muro feito quando da retirada do saibro para os aterros , ali mais tarde, foi construído um colégio municipal, e tambem servia de sede dos escoteiros
, administrado pelo Comandante Higgins, e que funcionou até os anos 50, quando ocorreu a queda, de uma grande barreira, soterrando a escola, por sorte era época de ferias e não houve vitimas.

sábado, 3 de abril de 2010

Uma Rua Histórica


(001)

A tempos iniciamos a árvore genealógica de nossas famílias, para que pudéssemos, entender as nossas origens.
Para iniciar este trabalho, começamos, pelas nossas descendências ou seja, por parte de pai, nós temos, Bravo, Faria, Santos e Monteiro, por parte de mãe, nós temos, Araújo, Lessa, Ezilde e Genilloud.
Entre as pesquisas feitas, em livros e cartórios, descobrimos que fazemos parte, da fundação, de nossa querida Nova Friburgo, do Bairro da Vilagem, e da Rua Carlos Eboli, esta rua histórica, da qual , somos morador até os dias de hoje.
Em uma de nossas pesquisas, ficamos sabendo, que em 16 de maio de 1818, data da fundação, de Nova Friburgo, ou seja 65 anos depois do nascimento de nosso tetravô,  Claude Genilloud, n.1753 em Bulle na Suíça, região de origem francesa.
Neste ano D. João VI, firmou com Sebastien Gachet, as condições para a vinda, de cem famílias Suíças, para o Brasil, mais precisamente para a vila do morro queimado, no alto da serra, no caminho de Cantagalo.
A fim de alojá-las, mandou construir, na Fazenda do Morro Queimado, cem casas.
Nas mesmas condições, no seu Artigo X estabeleceu, que seria os primeiros passos, da nova colônia, fundar uma vila e duas aldeias.
Dez dias antes de firmado, o contrato com Gachet, mas já demonstrando, o seu entusiasmo, com a proposta recebida, D.João escreve ao Monsenhor Miranda Malheiro, Desembargador do Paço, aqui chegado com a corte, na celebre e estratégica retirada de Lisboa para o Brasil, uma Carta Régia, em que diz ter aceitado, as proposições do suíço, e passou para as costas do Monsenhor, a fantástica incumbência, da instalação da nova colônia, nas grimpas, da Serra dos Órgãos.
Entregou-lhe o encargo e o dinheiro, Monsenhor Miranda, acostumado maciez dos tapetes da nobreza palaciana, viu-se de repente, com o pesadíssimo encargo, de mandar plantar a semente, de uma cidade no alto das montanhas fluminenses.
Era sua missão, projetar e construir cem casas, e mais prédios auxiliares, no meio da floresta, distante da corte vinte léguas do mar por péssimos rios e caminhos
.