
domingo, 26 de dezembro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Companhia Cooperativa
O prédio da Companhia Cooperativa, pertencia a Elias dos Santos Monteiro, nosso avô, e devido as obras que estavam sendo realizadas na cidade, estabeleceu ali a Marcenaria Monteiro, para a confecção de moveis e esquadria, tantas foram as obras, realizadas para autoridades e políticos na cidade, que o mesmo foi convidado a participar, da Exposição Nacional de 1908, por ocasião das comemorações, do centenário de abertura dos portos, a todas as nações amigas.
Devido a participação na exposição, a Marcenaria Monteiro foi condecorada com medalha de prata.
A Marcenaria Monteiro, funcionou até os anos setenta.
Voltando do Rio deu continuidade as suas obras, pois muitos eram os pedidos, e a maioria dos moveis , eram feitos com ferramentas de mão, pois não tinham maquinas.
Quando saia da Marcenaria, ele se dedicava a musica, na Banda Euterpe Friburguense, onde tocava vários instrumentos, como flauta, clarinete, etc, tendo sido maestro da mesma, 1911 a 1913.
Aproveitando o seu gosto pela musica, resolveu montar nos salões da Companhia Cooperativa, um clube de danças e bilhar, o Nova Friburgo Eden Club, que funcionou até 1938.
sábado, 1 de maio de 2010
Histórias
Conforme vimos, para realizar o aterro, da praça e ruas do centro, foi construido um muro de pedras, retiradas no próprio local, para nivelar a saibreira, onde as carroças encostavam, para carregar.
Ainda sobre a pedreira acima, podemos citar, que até os anos quarenta,foi retirada grande quantidades de pedras, para a construção do casarão centenário, e da Companhia Cooperativa e outras obras, a pedreira foi desativada, e se encontra abandonada.
Seguindo pela nossa rua histórica, ou seja caminho de Cantagalo,chegamos a outra, barreira, que terminava, na beira do rio no caminho, que seguia em direção a Cantagalo.
Ali pelos anos, de 1832 a 1857, quando se iniciou, a abertura da rua Sete de setembro, a primeira rua progetada de Nova Friburgo, e feita a retificação do rio bengalas , entre as pontes do suspiro, e a ponte, Manoel Antônio Neves, proximo da Haga, grande quantidade de terra, foi necessario, para elevar as margens do rio, e aterro, do caminho de cantagalo, e feito a ligação, com a rua Sete de Setembro, dando origem, a rua Santos Dumont, que mais tarde viria a se chamar, Av. Euterpe Friburguense, em homenagem a centenaria banda.
Devido, a grande retirada de terra, da nova saibreira, foi possivel ter acesso, ao terreno onde foi construida uma praça, e nela colocado um chafariz, para suprir os moradores, que começaram, a se alojar em volta da praça. Por solicitação do vereador, Antônio José de Sousa, surgindo assim, a Praça Primeiro de Março.
Em 1889, com o advento da Republica, a câmara mudou o nome da praça, para Quatorze de Janeiro, nome este que os moradores o ignoraram, e desapareceu.
Em 1882 foi necessario, a pedido dos moradores, que o mesmo fosse transferido, para a então loginqua Duas Pedras.
Citamos os dados acima, em nossa rua histórica, porque grande parte de nossa familia, ou seja Monteiro, Bravo e Faria, que vieram a se alojar nesta praça, ajudando a construir a história de nosso bairro e de nossa rua.
Continuando na Village du Bas, não podemos afirmar, mas nós deduzimos, que como os suíços de l ingua alemã foram alojados na Village du Alt, os suíços de língua francesa, da qual fazemos parte ou seja Genilloud, etc, vieram a se alojar ali, motivo pelo qual, nos sentimos, orgulhosos de morar, nesta rua histórica, até os dias de hoje.
Nos anos de 1880 e 1890, grandes obras foram iniciadas em nossa cidade, havendo nessecidade, de uma grande parte de mão de obra especializada, que vieram através da chegada de familias portuguesas, ao Brasil, dentre elas podemos citar, Monteiro, Faria,
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Foto do centro da cidade com data de 1870.
que a data é de 1837, podemos ver a esquerda o antigo cemitério
onde hoje se localisa o predio da Nibra.
A
terça-feira, 20 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Da chegada
A nova vila de Nova Friburgo, situava-se ao longo e a direita do então sinuoso rio bengalas, no caminho de Cantagalo. Foram construídas no sul, uma aldeia, com 38 casas, no centro 48 casas e ao norte, outra aldeia com 14 casas.
A primeira aldeia, batizada pelos suíços de ¨Village du Alt¨ onde foram alojados os Suiços de lingua alemâ, e onde foi por eles, estabelecido a primeira igreja luterana da América do sul, ficava, no atual bairro do paissandu.
A segunda, chamada por eles, de ¨Village du Bas¨, localizada ao norte, no caminho de Cantagalo, hoje rua Carlos Éboli, conservou parte de seu nome, até os nossos dias.
É a nossa Vilage, que a partir de agora, passamos a comentar.
O caminho que ligava a vila, a Village du Bas¨, seguia em direção norte, partindo pela rua Direita, atual lado par da praça Princesa Isabel, depois praça Quinze de Novembro, hoje Praça Presidente Getulio Vargas, nome esse recebido, em 1954 devido a morte do então presidente, indo até onde se localiza hoje, o prédio da loja Maçônica Industria e Caridade, ali chegando, o caminho de Cantagalo, seguia pela direita, ficando conhecida, como rua do areal, devido a grande quantidade de terra retirada, para aterro das partes centrais da vila como praça e ruas. Mais tarde esta rua passou a se chamar Almirante Barroso.
Antes de entrar na rua do areal, foi feito um caminho, em direção ao rio, e construído a ponte hoje conhecida como ponte sete, por onde passavam as carroças transportando saibro para aterro da Rua General Osório, este caminho mas tarde, veio a se chamar, Rua Sete de Setembro.
Do lado esquerdo do caminho de Cantagalo, ou seja da rua do Areal, ficava o cemitério, onde mais tarde foi construído o Prédio da Companhia Cooperativa. No final da rua do Areal existe até hoje, o muro feito quando da retirada do saibro para os aterros , ali mais tarde, foi construído um colégio municipal, e tambem servia de sede dos escoteiros, administrado pelo Comandante Higgins, e que funcionou até os anos 50, quando ocorreu a queda, de uma grande barreira, soterrando a escola, por sorte era época de ferias e não houve vitimas.
sábado, 3 de abril de 2010
Uma Rua Histórica
Nas mesmas condições, no seu Artigo X estabeleceu, que seria os primeiros passos, da nova colônia, fundar uma vila e duas aldeias.
Dez dias antes de firmado, o contrato com Gachet, mas já demonstrando, o seu entusiasmo, com a proposta recebida, D.João escreve ao Monsenhor Miranda Malheiro, Desembargador do Paço, aqui chegado com a corte, na celebre e estratégica retirada de Lisboa para o Brasil, uma Carta Régia, em que diz ter aceitado, as proposições do suíço, e passou para as costas do Monsenhor, a fantástica incumbência, da instalação da nova colônia, nas grimpas, da Serra dos Órgãos.
Entregou-lhe o encargo e o dinheiro, Monsenhor Miranda, acostumado maciez dos tapetes da nobreza palaciana, viu-se de repente, com o pesadíssimo encargo, de mandar plantar a semente, de uma cidade no alto das montanhas fluminenses.
Era sua missão, projetar e construir cem casas, e mais prédios auxiliares, no meio da floresta, distante da corte vinte léguas do mar por péssimos rios e caminhos.






