sábado, 3 de abril de 2010

Uma Rua Histórica


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A tempos iniciamos a árvore genealógica de nossas famílias, para que pudéssemos, entender as nossas origens.
Para iniciar este trabalho, começamos, pelas nossas descendências ou seja, por parte de pai, nós temos, Bravo, Faria, Santos e Monteiro, por parte de mãe, nós temos, Araújo, Lessa, Ezilde e Genilloud.
Entre as pesquisas feitas, em livros e cartórios, descobrimos que fazemos parte, da fundação, de nossa querida Nova Friburgo, do Bairro da Vilagem, e da Rua Carlos Eboli, esta rua histórica, da qual , somos morador até os dias de hoje.
Em uma de nossas pesquisas, ficamos sabendo, que em 16 de maio de 1818, data da fundação, de Nova Friburgo, ou seja 65 anos depois do nascimento de nosso tetravô,  Claude Genilloud, n.1753 em Bulle na Suíça, região de origem francesa.
Neste ano D. João VI, firmou com Sebastien Gachet, as condições para a vinda, de cem famílias Suíças, para o Brasil, mais precisamente para a vila do morro queimado, no alto da serra, no caminho de Cantagalo.
A fim de alojá-las, mandou construir, na Fazenda do Morro Queimado, cem casas.
Nas mesmas condições, no seu Artigo X estabeleceu, que seria os primeiros passos, da nova colônia, fundar uma vila e duas aldeias.
Dez dias antes de firmado, o contrato com Gachet, mas já demonstrando, o seu entusiasmo, com a proposta recebida, D.João escreve ao Monsenhor Miranda Malheiro, Desembargador do Paço, aqui chegado com a corte, na celebre e estratégica retirada de Lisboa para o Brasil, uma Carta Régia, em que diz ter aceitado, as proposições do suíço, e passou para as costas do Monsenhor, a fantástica incumbência, da instalação da nova colônia, nas grimpas, da Serra dos Órgãos.
Entregou-lhe o encargo e o dinheiro, Monsenhor Miranda, acostumado maciez dos tapetes da nobreza palaciana, viu-se de repente, com o pesadíssimo encargo, de mandar plantar a semente, de uma cidade no alto das montanhas fluminenses.
Era sua missão, projetar e construir cem casas, e mais prédios auxiliares, no meio da floresta, distante da corte vinte léguas do mar por péssimos rios e caminhos
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Um comentário:

  1. Oi, Sérgio! Fiquei feliz em passar por aqui, pois na verdade eu nem sabia dessas histórias da família Monteiro. É bom ficar sabendo um pouco das origens da família que me acolheu. Um abraço.Jaqueline

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